Recentemente o conceituado banco de investimentos americano Morgan Stanley publicou um relatório no mínimo, diferente. Notório por seu poder de influência nas tendências globais da economia, com seus pareceres técnicos cheios de números, projeções e aplicações de complicadas teorias econômicas desta vez renderam-se à redação de um adolescente de 15 anos, onde são relatados com precisão de detalhes os hábitos de consumo de sua geração.
A diferença de posicionamento e conceitos de valores em relação à velha guarda ainda dominante no mercado consumidor é tamanha que o texto mereceu ser publicado com o mesmo ou talvez mais status do que se fosse produzido por um dos seus gabaritados economistas.
O que isto quer nos dizer? No mínimo que o NOVO está logo ali, dobrando à esquina, e que desta vez ele não virá sequer disfarçado de VELHO ou quiçá pouca coisa renovado, é 100% novo mesmo.
Para a juventude de hoje não é vergonha não gostar de ler longos textos como este. E o melhor de tudo, não estão errados por isso, é só o timing deles que é diferente, suas cabeças voam na velocidade da internet. Não Lêem, mas estão bem informados de tudo que lhes interessa. Será que venderão Folha de São Paulo pra eles num breve futuro?
Muitos nunca compraram um CD, e quer saber? Provavelmente nunca vão comprar. Não compram, mas consomem muita música, basta olhar a quantidade de fones de ouvidos andando por aí, parceiros inseparáveis de nossos jovens. Até quando a indústria fonográfica (sobre)viverá nos moldes atuais?
Compras então, nem se fala. Nossos jovens só não compram exclusivamente pela internet por não terem autonomia para tal, leia-se não ter cartão de crédito… Ainda! Mas quando o tiverem assistiremos os índices de vendas on-line crescerem vertiginosamente, provavelmente junto com o desespero daqueles que subestimaram o NOVO, ficando agarrados ao VELHO. Esses morrerão, se é que já não morreram e ainda não sabem.
Mas a ousada cartada do Morgan Stanley é também um alerta, pois o garoto ainda tem 15 anos, sinal que estão nos dizendo: Ainda temos tempo de arrumar a casa. Não sejamos aquele que diz a canção “que ama o passado e que não vê, que o novo sempre vem” porque ele vem mesmo.
Leia na íntegra o relatório: Clique aqui
“que ama o passado e que não vê, que o novo sempre vem”
E olha que quem falou isso já virou a esquina dos 50 há muito tempo……
pois é, um ex-novo, e agora ex-desaparecido a velha roupa colorida dele já tá brega faz tempo! hehe
Gê, muito legal o texto!
Mudanças são necessárias mesmos, não adianta ficar abraçando o passado como um ursinho de pelúcia.
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